Pontos principais
- Nova norma de rotulagem entrará em vigor em outubro de 2022 com o objetivo de ajudar o consumidor a fazer escolhas mais conscientes.
- Será aplicado um símbolo na parte frontal de alimentos industrializados com alto teor em açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.
- A nova rotulagem é apenas o primeiro passo para as mudanças promovidas pela Anvisa.
A norma sobre rotulagem nutricional no Brasil
- Em outubro de 2022 entrará em vigor a nova norma aprovada pela Anvisa (em 7/10/2020), sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados.
- O intuito é ajudar o consumidor a realizar escolhas alimentares mais conscientes mostrando de forma clara e simples sobre o conteúdo de nutrientes relevantes à saúde.
- Sendo a rotulagem nutricional frontal é a maior novidade da norma.
- Foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.
- Esse novo modelo de rotulagem definido possui semelhanças aos adotados por países como Canadá, Uruguai e Chile.
- O símbolo deverá ser aplicado na frente do produto para maior destaque, facilitando o consumidor a visualização das informações.
Também haverá alterações significativa na tabela de informação Nutricional
- A tabela nutricional também passará por alterações para ajudar o consumidor na comparação dos produtos.
- Será permitido apenas tabelas com letras pretas e fundo branco a fim de diminuir a possibilidade de uso de contrates que atrapalhem na legibilidade das informações.
- Além disso, será obrigatória a identificação de açúcares totais e adicionais, a declaração do valor energético e nutricional por 100 g ou 100 ml.
Transição alimentar
- O Brasil e diversos países no mundo vivenciam processos de transição alimentar.
- Essa transição é caracterizada pelo aumento do consumo de alimentos industrializados com baixa qualidade nutricional e alto valor energético, além da diminuição da ingestão de alimentos in natura e redução nos índices de atividade física.
- A nova rotulagem é uma primeira onda de mudanças.
- É esperado que em alguns anos, o governo e indústria se reúnam novamente para ver os avanços e definir novas metas de redução do consumo açúcar.