Pontos principais
- Uma semana com aquisições solares e perspectivas de projetos, além da descarbonização.
- A Shell anunciou um portfólio de quase 5 GW de capacidade instalada de projetos de geração de energia solar no Brasil.
- Nas próximas semanas, o BNDES deve lançar nova chamada pública para aquisição de créditos de carbono no mercado voluntário no Brasil.
A Shell anunciou um portfólio de quase 5 GW de capacidade instalada de projetos de ger ação de energia solar no Brasil, além do já assinado memorando de entendimentos com a siderúrgica Gerdau para a construção de um parque solar de 260 MWp, em Minas Gerais.
Na geração distribuída, as empresas dão a corrida final para atender a demanda por instalações de sistemas, assegurando um estoque de segurança, dado o fim do prazo de transição de 12 meses do marco legal. Essa é uma das estratégias da Intelbras que ampliou o estoque da Renovigi, empresa adquirida pela companhia em fevereiro deste ano .
O crescimento da demanda foi evidenciado em estudo da Greener, que aponta que demanda por equipamentos do setor deve registrar mais de R$ 35 bilhões em investimentos, a partir de negócios fechados no primeiro semestre. O estado de São Paulo lidera no quesito, com R$ 2,2 bilhões.
Em um mercado que não para de crescer, a Absolar lançou certificação para empresas de todos os elos da cadeia solar.
O mercado de carbono continua cada vez mais aquecido. Nas próximas semanas, o BNDES deve lançar nova chamada pública para aquisição de créditos de carbono no mercado voluntário oriundo de projetos realizados no Brasil, e movimentar R$ 100 milhões.
E com a crescente preocupação das empresas sobre a descarbonização, a Comerc Energia lançou o Comerc Impacta, produto que consiste em um inventário das emissões de gases de efeito estufa das empresas e propõe um plano de ação.
Do lado das pequenas e médias empresas, aquelas cadastradas no PotencializEE, devem deixar de lançar na atmosfera 1,1 milhão de tonelada de CO2 e proporcionar uma redução de 7,267 GWh de consumo de energia até o fim de 2024.
E os biocombustíveis baseados em resíduos sólidos podem ser um dos principais componentes da transição energética, que hoje, segundo estudo da Wood Mackenzie, respondem por 3% da demanda atual de 100 milhões de barris por dia (b/d) de combustível líquido.