Pontos Principais
- A Eletrobras voltou a ser o foco das atenções, depois de reportar uma queda de 66% no seu lucro líquido
- O resultado desagradou investidores, e as ações responderam com forte queda na B3.
- A companhia admitiu pela primeira vez que sua privatização não deve ser concluída antes de maio de 2022.
A semana passada foram mais calmos, mas não deixaram de ter muitas notícias. Vem com a gente para você garantir que não perdeu nada!
A Eletrobras voltou a ser o foco das atenções, depois de reportar uma queda de 66% no seu lucro líquido, por conta de novas provisões relacionados aos empréstimos compulsórios.
O resultado desagradou investidores, e as ações responderam com forte queda na B3. Para piorar o clima, a companhia admitiu pela primeira vez que sua privatização não deve ser concluída antes de maio de 2022. Até então, a previsão era para fevereiro do próximo ano.
Um dos obstáculos para que a privatização possa ser concluída é o Tribunal de Contas da União. Um parecer do órgão enviado ao Ministério de Minas e Energia trouxe uma série de recomendações, incluindo novas referências para os preços de energia de longo prazo.
TCU apresenta entraves à privatização da Eletrobras e questiona preços de longo prazo.
Nem só de balanços da Eletrobras passou a semana. Nos últimos dias, algumas empresas ainda reportaram seus resultados trimestrais, encerrando a temporada de balanços do terceiro trimestre!
Lucro da Vibra cresce 78,5% no 3º trimestre, para R$ 598 milhões
Prejuízo de Santo Antonio cresce 38,25% no 3º tri, para R$ 1,1 bilhão
Lucro ajustado da Cosan cresce 6,5% no 3º tri, a R$ 531 milhões Vibra aguarda reorganização da Comerc para efetivar integralização de debêntures
Como temos contado aqui, a crise hídrica resolveu dar um alívio, mas os efeitos dela ainda persistem, assim como as tentativas de minimizá-los.
BNDES suspende cobrança de dívida de hidrelétricas estruturantes e ajuda a mitigar crise hídrica
ONS e indústria discutem programa de RVD e melhorias nos custos de operação
E leilão, vai ter? Vai! Dezembro está chegando e promete vários leilões de energia, incluindo o de reserva de capacidade, e também o muito esperado 2º Leilão do Excedente da Cessão Onerosa.
2º Leilão do Excedente da Cessão Onerosa tem 11 inscritos Aneel aprova edital do leilão de reserva; custo marginal do produto energia fica em R$ 212/MWh